Catálogo digital gratuito com quase 400 plantas medicinais

Quem poderia imaginar que Minas Gerais abriga, pelo menos, 383 espécies de plantas medicinais? A farmacêutica Telma Sueli Mesquita Grandi decidiu reunir cada uma delas no livro digital ‘Tratado das plantas medicinais mineiras’ e presta um grande serviço para os adeptos dessa alternativa milenar de tratamento de doenças.

Além da descrição minuciosa dos exemplares nativos ou cultivados no estado, o livro traz informações detalhadas sobre aplicação, toxicidade, a melhor forma de preparo, a possibilidade de ser incompatível com alguns medicamentos, os nomes populares e até contraindicações. “Aponto inclusive a parte que pode ser usada, já que, em muitos casos, não é a planta toda que contém as propriedades desejadas, mas apenas a folha ou a semente, por exemplo”, acrescenta a autora.

Outra orientação importante é quanto à forma de preparo, muitas vezes equivocada. “As pessoas acham que tudo é preparado do mesmo jeito, mas não é. Se a parte medicinal está na essência, por exemplo, ao se cozinhar perde-se essa essência e, consequentemente, os benefícios”, explica Telma.

Para tirar o maior proveito de cada uma das espécies, o tratado consolidado pela farmacêutica orienta sobre os casos em que se deve usar a infusão, cocção e até se é para uso externo ou ingestão. “No caso do infuso, por exemplo, deve-se jogar água fervente sobre a planta, enquanto no decocto a planta é colocada na água fria e levada à fervura até o cozimento”, descreve a especialista, mostrando que há diferenças para extrair o melhor de cada variedade. Detalhes sobre as formas de preparo estão disponíveis para os leitores.

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A intenção2020 da obra é de desmistificar a máxima de que, por serem medicinais, essas plantas podem ser consumidas à vontade. “As pessoas acham que elas não são tóxicas e muitas delas são venenosas sim. A diferença entre o medicamento e o veneno muitas vezes está na dosagem”, alerta a especialista, que partiu da experiência de quase 40 anos na área para consolidar o trabalho. Com 1,2 mil páginas, o livro digital ainda traz imagens de cada uma das espécies descritas para auxiliar na identificação do exemplar.

O grande diferencial é que o registro dessas imagens foi feito por meio de aquarela e não das tradicionais fotografias. “São obras de artistas mineiros. Coletava as plantas com flor e as levava para eles desenharem e pintar”, conta. Arte que demorou cerca de três anos para ser finalizada. O início exato do levantamento completo Telma não sabe precisar com muita certeza.

Lembre-se que o livro está em formato Acrobat (PDF), então é necessário ter o programa instalado em seu computador.

Para baixar o livro você pode acessar o site: plantasmedicinaismineiras no qual existe ainda uma outra versão do livro em DVD ou simplesmente clicar aqui!

Fonte: sites.uai.com.br

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